FII de papel ou tijolo? Comparando o que está por trás do rendimento

Tenho estudado a diferença entre fundos de papel lastreados em CRIs e fundos de tijolo (ativos físicos como galpões e lajes). No curto prazo, os fundos de papel chamam atenção... pagam mais, acompanham o CDI, e parecem proteger contra inflação e Selic alta.

Mas quando você destrincha os relatórios, vê que parte desses CRIs tem lastro frágil loteamentos em áreas com pouca liquidez, empreendimentos pequenos de incorporadoras médias, e contratos com garantias que na prática são difíceis de executar.

Já os fundos de tijolo, mesmo pagando menos no mês, oferecem visibilidade de longo prazo. Dá pra analisar cada imóvel, localização, contrato, vacância e reposição.

Exemplo que estudei, fundos como HGLG11 e BRCO11 mostram em detalhe onde está o dinheiro. Já em certos fundos de papel, a informação vem diluída em dezenas de CRIs com nomes genéricos.

A escolha entre um e outro, hoje, depende de saber o que você está realmente comprando, fluxo financeiro ou lastro físico? Rendimento pontual ou segurança do portfólio?

Estou organizando aqui alguns comparativos que fiz, com base nos últimos relatórios de agosto e julho.

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